No dia seguinte, antes de deixarmos Jackson, tínhamos um rafting programado para a manhã. Apesar de estarmos no final do verão, como estávamos mais para o norte dos EUA (Wyoming) já estava esfriando por aquelas bandas. Mas como eu nunca tinha feito um rafting, resolvi que aquela seria a minha hora de fazer!
Fomos em um ônibus escolar que nos levou para uma empresa de rafting ali em Jackson mesmo (Dave Hansen Whitewater) e vestimos as roupas de neoprene por cima das roupas de banho (alguns usaram calças, outros bermudas de neoprene) e fomos para a parte do rio Snake para pegar os botes (Snake river ou rio "cobra" = porque é cheio de curvas como uma cobra) e o guia do rafting nos dividiu em grupos de 8 e apenas um bote iria ficar com mais pessoas.
Fiquei com meu grupo de amigos da excursão e os guias colocaram os salva-vidas sobre as nossas roupas e começaram a explicar como funciona o rafting.
O guia nos explicou que na parte da frente há mais impacto com a água e a possibilidade de cair e se molhar é bem maior. Daí já resolvi ficar atrás do barco! Ficaram uns meninos valentes na parte da frente. Depois explicou que cada um iria ficar com um remo e que devíamos sempre seguir as orientações dele sobre como remar (para frente ou para trás). E nosso pé deveria ficar embaixo do banco da frente, para segurarmos o corpo quando o bote estivesse se movimentando. Mas se por acaso o barco virasse, você tinha que tirar o pé para não ficar preso e se você caísse na água, deveria ficar com a cabeça e os pés para fora da água, para não haver risco de ficar preso em alguma pedra ou outro objeto embaixo d'água. E então deveríamos nadar para retornar ao barco e também tomar cuidado com as pedras no rio.
Ali eu confesso que já estava apavorada! Mas tomei coragem e fui. Pra começar a água estava super gelada e já entrei batendo os queixos. E lá fomos nós rio abaixo!
Confesso que todo aquele temor inicial foi se desfazendo, quando vi aquela paisagem maravilhosa. Não podíamos levar nada de objetos (câmeras, óculos, brincos, relógios, etc...) pois tudo poderia molhar, cair na água. Então fiquei com a imagem gravada do cenário em minha memória: montanhas verdes, com flores vermelhas, águias voando, um céu azul e o sol.
No passeio correu tudo da melhor forma, ninguém caiu do bote, eu também não! Mas ficamos bem molhados quando passamos em algumas corredeiras e sentimos muito frio!
Chegando ao final do passeio, um amigo da excursão (Andrew, da Inglaterra) que não foi ao rafting estava lá para registrar a nossa chegada, e são as únicas fotos que temos (ainda bem!).
Tirei algumas fotos quando estávamos indo embora, que dá para se ter uma pequena idéia da paisagem que vimos no rafting: maravilhosa!
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