segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Campos do Jordão: Visitando o Museu Felícia Leirner e o Auditório Cláudio Santoro

No dia seguinte em Campos do Jordão, fomos conhecer o Museu Felícia Leiner e o Auditório Cláudio Santoro, que ficam em um mesmo lugar, um lindo parque. O Museu é feito de esculturas a céu aberto da artista e retrata suas várias fases.





A entrada é gratuita e nós passamos cerca de 1 hora e meia conhecendo o parque e o auditório.



O Auditório Cláudio Santoro, sede do festival internacional de inverno de Campos do Jordão, foi inaugurado em 1979 e sua estrutura combina elementos rústicos e modernos, com amplos vidros deixando transparecer toda a beleza da natureza à sua volta.


No saguão de entrada, além do lounge, há um café/restaurante muito aconchegante, que aluga até cesta de piquenique, para quem quiser saborear o momento..



E a artista que com suas obras enfeita o parque tem uma história muito interessante! Ela nasceu na Polônia (em Varsóvia) e com 23 anos de idade veio para o Brasil. Só iniciou os estudos de escultura com o artista Victor Brecheret, aos 44 anos.


Participou das bienais internacionais de São Paulo e recebeu vários prêmios nacionais e no exterior. Em 1957, suas esculturas foram incorporadas aos acervos do MASP e do Museu de Arte Moderna de Paris.


Há também obras de sua autoria no Stedelijk Museum de Amsterdam e na Tate Gallery de Londres. Em 1963, a Bienal de São Paulo premiou Felícia Leirner como Melhor Escultor Brasileiro.

Em 1962, seu marido Isai Leirner faleceu e ela então se mudou para Campos do Jordão, junto com suas esculturas.
Em 1966 começou a produzir os habitáculos (esculturas habitáveis) e posteriormente homenageou os animais, o Homem e a Família.


Do Parque, nos dias claros, pode se avistar a cidade de Taubaté e a Pedra do Baú.





A seguir trechos retirados do Wikipedia:
"O amor de Felícia Leirner à natureza e a Campos do Jordão foi concretizado em 1978 com a criação do Museu Felícia Leirner pelo Governo do Estado de São Paulo. Todas as obras de sua autoria e de sua propriedade foram doadas pela escultora ao recém criado museu. O International Sculpture Center de Washington, através de sua revista Sculpture classificou, em 1987, o parque de esculturas Felícia Leirner entre os mais importantes do mundo."

"Felícia Leirner continuou seu trabalho, produzindo obras dentro do próprio museu. É a fase dos Portais que se inicia em 1980 com formas recortadas, planas, que se distribuem sobre a paisagem como mensagens enigmáticas. Em 1982, coloca duas molduras em uma árvore torta. É o fim de sua produção no museu. A partir desse momento, recolhe-se em sua casa de Campos do Jordão, onde continua, como sempre, a distrair-se com seus talentos. Borda, faz tapetes, desenha e escreve: Felícia também continuou a produzir esculturas menores em barro, que eram depois fundidas em bronze. Quase todas retratavam pássaros."



"Nunca envelheceu, só tornou-se mais idosa. Amada pela família, admirada por um grande número de artistas e intelectuais passou seus últimos anos, entre Campos do Jordão e São Paulo, quando a temperatura era amena. Felícia Leirner morreu tranquilamente aos 92 anos em sua casa de São Paulo." (Fonte: Wikipedia)

Há um pequeno texto de sua autoria que diz:

"O Que Faço:
Arrumo, Desarrumo,
corto, Emendo, Arranjo,
Furo Papel, Pano, Tudo Que Estiver Ao Meu Alcance
Arrumando, Desarrumando, Modificando
E Daí, O Que Valeu? 
Valeu O Que Senti e Modifiquei."


Muito lindo, podemos aplicar para a vida também... sempre modificando, sempre melhorando.... o que vale é o nosso sentimento e a sensação de termos realizado algo de bom para o mundo!

E depois desse lindo passeio, voltamos para a pousada para saborearmos um delicioso chá da tarde, com um bolo de nozes e maçã, quentinho!!




Museu Felícia Leirner e Auditório Cláudio Santoro
Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880 Campos do Jordão, SP, Brasil

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