No dia seguinte, fomos à agência de turismo Gartour para fazermos o passeio dos Museus do Vaticano e da Basílica de São Pedro. Esse tour funcionou da mesma forma que os outros que fizemos em Roma: não tem fila de espera e vamos com um pequeno rádio para escutar a guia contar a história de cada lugar.
De lá a guia nos levou para a entrada do Museu Vaticano, fomos a pé pois é bem perto. A entrada parece segurança de aeroporto, tem que passar pelo raio-x para poder visitar os Museus.
O Vaticano, desde 1377, tem sido a residência dos Papas, com algumas exceções. Em 1929, o Vaticano tornou-se um Estado independente, chamado de Cidade do Vaticano.
Dentro dos Museus do Vaticano tem uma série de lugares a conhecer: a Capela Sistina, Coleções de Arte, Galeria das Cartas Geográficas, Galeria dos Candelabros, Museu Gregoriano Etrusco, Museu Pio Clementino, Pinacoteca, Museu Filatélico, entre vários outros. Acabamos não conhecendo tudo, mas vimos os principais.
Fomos conhecer uma parte dos jardins e de lá se pode ver a Cúpula da Capela Sistina. A Capela Sistina foi construída pelo arquiteto Giovanni de Dolci à época do Papa Sisto IV. Michelangelo pintou várias passagens bíblicas em seu interior. Ele começou sua obra já com a idade avançada e foi concluída após a sua morte, por Giacomo della Porta e Domenico Fontana, entre 1588 e 1589. Atualmente é proibido filmar ou tirar fotos em seu interior.
A Capela é fechada ao público quando é feito o conclave, que é convocado depois da morte/renúncia de um Pontífice, para a eleição de um novo Papa.
A Capela é fechada ao público quando é feito o conclave, que é convocado depois da morte/renúncia de um Pontífice, para a eleição de um novo Papa.
Do lado de fora, nos jardins, há também uma série de gravuras que mostram as pinturas da Capela Sistina, e os detalhes das pinturas.
No detalhe, há o autoretrato de Michelangelo, na figura de São Bartolomeu!
O Papa-móvel (carro do Papa) por acaso estava ali, mas infelizmente não vimos o Papa!
E assim passamos por várias exposições, pinturas, etc.
Ao final do passeio, fomos para a Basílica de São Pedro, a magnífica Igreja que fica no centro da Praça principal. A história conta que na época Romana, na colina Vaticana foi construído o Circo Neroniano (não no sentido de Circo que conhecemos hoje, mas mais um lugar onde a população se reunia), e São Pedro foi crucificado por volta do ano 67. O seu corpo foi sepultado nos arredores e muitos anos depois, o Imperador Constantino ergueu sobre o seu túmulo uma Basílica em sua homenagem. Hoje o Túmulo de São Pedro se encontra dentro da Basílica.
A Colunata de Bernini (duas grandes alas abertas em semi-círculo) envolve a Praça São Pedro e ao meio está a Basílica.
A Basílica que vemos hoje não é a original (foi reconstruída posteriormente). Há também uma Porta Santa, que só é aberta de 25 em 25 anos, no início do Ano Santo. Muitas pessoas passam a mão na Porta, para serem abençoadas.
Avistamos a janela de onde o Papa dá a benção uma vez por semana.
A Igreja é enorme por dentro! Vimos a estátua Pietà, de Michelangelo, esculpida entre 1498 e 1499. O nome de Michelangelo está gravado na faixa que atravessa o busto da Virgem.
O Papa João Paulo II está sepultado na Basílica, e fizeram um pequeno altar para homenageá-lo, após a sua beatificação em maio de 2011. Os seus restos mortais estavam nas Grutas Sagradas, que ficam no subsolo da Basílica, onde estão enterrados outros Papas, Rei e rainhas, entre outros. Muitas pessoas passam ali, param e fazem orações.
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