Meu avô materno foi ferroviário nas estradas de ferro no Estado de São Paulo, e ele falava dessa época com muito orgulho! E pra falar a verdade, ainda fico me perguntando porque é que no Brasil não tem mais estradas de ferro cortando o país, pois facilitaria muito o transporte interno. Imagina, você pegando um trem, transporte tranquilo, acessível e agradável (mas esse é assunto para um outro post inteiro!) e indo para qualquer parte do país! Eu cheguei a andar de trem, quando era pequena, de Brasília a Ribeirão Preto, e lembro-me muito bem dessas viagens, como a gente gostava!
E para preservar a memória dos ferroviários e das pessoas que trabalharam nesse meio de transporte, a Editora In house e Associação de Preservação da Memória da Companhia Paulista vem fazendo um lindo trabalho com a publicação dos livros "Meu pai foi ferroviário". E agora veio o terceiro volume: "Meu pai foi ferroviário 3 - Memórias dos trabalhadores da estrada de ferro" de Ana Claudia Rego e Wiliam Brasil.
Fico muito feliz em ver que a história do meu avô André agora faz parte dessa memória impressa!
O livro reúne as histórias dos ferroviários, através da narrativa das famílias, de imigrantes que fugiram de seus países e que aportaram em Santos e pegaram o trem rumo a uma cidade do interior de São Paulo na tentativa de uma vida melhor. Causos da ferrovia, encontros e desencontros, também percorrem a “infinita Railway”...
Tenho muitas saudades do meu avô, e saber que ele faz parte da história do Brasil, e das estradas de ferro, me dá muito orgulho!
Para maiores informações sobre o livro, clique aqui!
Fonte: Editora In House
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